Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Eu Sou o Poder


Longe na distância imprecisa dos sonhos não concretizados, um anjo desce do céu, sem palavras, num múrmurio, apreciamos o silêncio de mundo inteiro, o som das árvores caladas, o som da calçada abafada pelos rastos da humanidade, e caminhamos para algum lado, onde nunca ninguém esteve, alguma vezes passamos por ele, sem estarmos preparados para o encontrar e baixamos a cabeça para o não ver, o som do coração a bater, das veias a pulsar, sim estamos vivos, sim estamos crus, sentimos que não conseguimos avançar, mas está aqui algures,

Porque somos nós, apenas nós, a razão de existirmos, a força de lutarmos e a voz de resistirmos,
e sempre que me tentares encontrar vou fazer tudo o que puder,
caminharemos finalmente para algum lado,
onde sempre estivemos e nunca nos quisemos encontrar,
agora estamos prontos, Isto é o (p)Poder
Porque se pode sempre quando a alma quer ser

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sempre para Sempre


Sempre que o vento soar mais alto que as vozes, o mar mais alto que os muros que nos separam, as aves cantarem de tal modo que o mundo saiba que existem, existirá para sempre um pequeno espaço só teu, só para ti, na distância, na proximidade, se juntos ou separados, acredito que estará sempre lá, um pequeno passo do medo, a um pequeno tempo do vento e da distância, irá sempre ter ao teu, irá sempre estar acordado, mesmo em sonhos,

Estás aqui, não há medos, receios, vidas, ilusões, crimes, silêncios, palavras, ecos, pessoas, este pequeno espaço é imune do mundo, porque é só teu,

Para Sempre,
Sempre para Sempre