A minha Alma é feita de ruas novas que já não me levam às janelas de antigamente.
Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Ruas
terça-feira, 10 de abril de 2012
X - Mais Barcos ao Mar
O mundo é tão pouco quando nos não basta a existência, quando a janela não é a distância mas o infinito, se a alma não é a vida mas o afastamento de nós, se os abraços desfeitos não são nossos mas de um sonho, se o beijo não é teu mas do vento, se a mão que te toca não é minha é do mar, Cobrir te ei da dor de ser não mais uma criança, serenamante no rio de todos nós verás uma vez mais, e uma única vez, que não são as ondas que estão no mar,
É o mar que faz as ondas onde os barcos navegam
Cruel
Existem aqueles seres crueis nos contos de fadas, nas historias de encantar das nossas infâncias, cobertas pela inocência de sermos os reis do nosso pequeno mundo, ao alcance da nossa frágil e pequena mão, sabendo que, se o medo a nós viesse podíamos fechar o livro, correr para o colo de alguém ou simplesmente ir à janela e ver o mar calmo espelhar-se nos nossos olhos de vida, recheados de alegria e ternura, ver o sol e esquecer a ilusão daquele momento.
Crescemos e os bichos cruéis que trespassam os livros tornam-se a realidade a enfrentar, há que rasgar o peito e lutar ou, simplesmente, ver que a realidade está à distância de um gesto.
Subscrever:
Mensagens (Atom)