Não sabes o que se passa mas tudo muda, todas as pessoas mudam, dizes-me que não sabes sobre a vida mas quando se pensa um pouco sobre tudo, é tanta a dúvida que só podemos ter certezas, corre, morde e parte, a dor que temos nos olhos é o não saber do porquê da mudança, então, pelo corredor do tempo, quando tentas perceber o que é isto, quando te mexes apenas para ficar, quando simplesmente sabes que não sabes, tudo muda e só o teu nome fica, e só o teu ar fica, já passaste por tantos sonhos e adormeceste em tantos pesadelos, não parece certo que tudo mude, então quando o tempo passar e tentares perceber o que és, quando ficares não ficares no jogo mas criares o teu, quando tudo mudar e ficar simplesmente igual, quando, quando, quando,....
Então, o quando é teu, o momento nosso e o jogo o que decidirmos jogar hoje.
Precisas de começar por algum lado? É aqui que sonhámos, o simples de ter aqui tudo, estamos a ver o tempo passar e precisamos de nos agarrar para não passar, e o vento corta, o começo parte, e nós vamos, apenas para um sítio, longe, pode ser o fim de nada e o começo de todo, onde apenas eu e tu sabemos, onde apenas eu e tu podemos estar. Simples coisas, deixa-te ir e começa!
Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Temos tanto
Temos tanto...
Dois pássaros a voar, duas mãos juntas e a janela aberta sobre o horizonte, as certezas que ninguém perguntou e o silêncio disse, o que voa na recordação e ter tudo por dizer, todos os dias e a vida não chega, há um céu e um mar, um infinito por descobrir, uma terra por explorar, o que se escreveu é sempre linha branca do que ainda não está escrito e, devagar, o tempo passa mas não por nós, há tanto para contar, tanto para viver, tanto para amar, e a vida não chega. O tempo aqui parou e a saudade ficou, é hora, não é desencontro, não é silêncio, é toque e vida, é voltarmos sempre ao sítio de onde não saímos.
E ficamos... Temos tanto que tudo parece tão pouco.
Dois pássaros a voar, duas mãos juntas e a janela aberta sobre o horizonte, as certezas que ninguém perguntou e o silêncio disse, o que voa na recordação e ter tudo por dizer, todos os dias e a vida não chega, há um céu e um mar, um infinito por descobrir, uma terra por explorar, o que se escreveu é sempre linha branca do que ainda não está escrito e, devagar, o tempo passa mas não por nós, há tanto para contar, tanto para viver, tanto para amar, e a vida não chega. O tempo aqui parou e a saudade ficou, é hora, não é desencontro, não é silêncio, é toque e vida, é voltarmos sempre ao sítio de onde não saímos.
E ficamos... Temos tanto que tudo parece tão pouco.
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