Não há conclusões que nos façam a medida, nem simples frases que nos encham o ego, apenas confusões e ilusões que nos trazem vento demais a desertos calmos, Sabes o que tiras disto tudo?, que há luz em qualquer escuridão e ruído em qualquer multidão, há sempre ecos nas passagens mais obscuras e silêncio nas mais vagarosas, Porque lutamos?, porque só assim faz sentido, porque só assim é verdade, estar perdido, ser encontrado por quem está perto e esquecer, saber que há uma maneira de chegar lá, ter os sonhos do mundo sem ser no mundo nos sonhos, simplesmente saber que na distância do esforço há o sucesso da verdade, já não somos novos, a idade cresce, contudo, somente enquanto o tempo não matar, a cabeça souber pensar e a nossa força conseguir mover todas as montanhas do mundo, continuamos jovens, continuamos a ser a luz da nossa escuridão, a força das nossas ações e o poder de recusa de tudo o que não for feito por verdade.
Com isto se há de continuar...
Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Até Já
Está demasiado frio hoje, o café não me aquece, o fumo não me enche, a noite reluz levemente numa pequena lasca de dia a bruxulear pelo horizonte, quem diria que serias tanto, olhamos para trás e fica sempre um espaço pequeno, só nosso, por preencher, um receio de não ter dito tudo, um sonho ao acordar, damos as mãos e tudo faz sentido, o mundo para ou simplesmente somos nós que paramos para o mundo e olha-me, uma última vez, o contorno é o mesmo, o castanho o teu, secreto, reticente, feliz, apenas quem nos conhece sabe ler o que ninguém ousou ainda escrever.
Chegou o momento, onde a gente fracassa, onde a única coisa é coisa nenhuma, não sabia que podias ser tudo, há medo, não interessa, encontro-te na escuridão e juntos seremos luz, procuro-te no silêncio e juntos teremos voz, desenlança as mãos e não esperes, cada toque teu é eterno, apenas tu podes ser sorriso, apenas tu podes...
Tudo roda, a visão fica turva, o fumo enche a sala, não sabemos como, já nos perdemos onde.
Nós não temos sítio, já não somos tempo, não temos espaço, falta o ar, o medo vem. Tremes, tremo, não sei que dizer, sei-te olhar e desejar sempre ser o espelho dos teus olhos, a chave de todas as portas, a janela de todo o tempo. Cala, fica, foge e não esqueças...
Temos o infinito e tudo o que quisermos dele será nosso.
Até lá, até já. Sempre.
Chegou o momento, onde a gente fracassa, onde a única coisa é coisa nenhuma, não sabia que podias ser tudo, há medo, não interessa, encontro-te na escuridão e juntos seremos luz, procuro-te no silêncio e juntos teremos voz, desenlança as mãos e não esperes, cada toque teu é eterno, apenas tu podes ser sorriso, apenas tu podes...
Tudo roda, a visão fica turva, o fumo enche a sala, não sabemos como, já nos perdemos onde.
Nós não temos sítio, já não somos tempo, não temos espaço, falta o ar, o medo vem. Tremes, tremo, não sei que dizer, sei-te olhar e desejar sempre ser o espelho dos teus olhos, a chave de todas as portas, a janela de todo o tempo. Cala, fica, foge e não esqueças...
Temos o infinito e tudo o que quisermos dele será nosso.
Até lá, até já. Sempre.
Subscrever:
Mensagens (Atom)