Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
As asneiras
Dizer asneiras é muitas vezes impulsivo.
Contagioso.
Dizer asneiras é feio.
É porco.
Dizer asneiras incomoda.
Causa mau estar.
Verdade. Mais verdade para uns do que para outros, se diga.
No entanto, esta é certa...
"As asneiras foram feitas para se dizerem, se não, para que existiam?"
Da autoria da minha querida e ilustre amiga Carolina Gonçalves.
Diriam filosofias baratas e de gente mal criada... Mentira. Filosofias vitalícias e verosímeis.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O génio em Caeiro
Deparei-me com as frases mais simplificadamente complexas no estudo de Alberto Caeiro.
Como a qualquer génio coloca-se a questão...
Serão as suas criações poéticas e frásicas fruto do acaso ou de uma imensa virtualidade anímica desmaterializada?
Deleitem-se, com a capacidade de filosofar não filosofando:
Para além da realidade imediata não há nada
Nada pensa nada
Pensar é estar doente dos olhos e Pensar incomoda como andar à chuva
As coisas não têm significado, têm existência
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la , comer um fruto é saber-lhe o sentido
É lindo...
Um cinismo puro, incomodativo, para os obcecados da metafísica. Convidam-se os Homens modernos a viver segundo esta vontade descomprometida.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
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