Ao alto o som das preces, em coro, em uníssono, um tanto de cor que transparece pelos vitrais e os inunda de uma tez escarlate, semblante triste, e olhos no chão, alguns, aqueles que se ajoelham, largam uma pequena lagrima no regaço do povo, um pouco de sal à terra que outrora alguém edificou.
O pouco que se percebe é que não somos nada, pequenos restos do tempo, pequenos vasos ao sabor do vento, uma gota perdida no oceano, um pássaro entre tantos outros iguais.
A forca da voz não alcança o céu e poucos são os terrenos que a ouvem.
À nossa condição nos queda perder os lábios na voz e os olhos no vento, esperando algum dia ver além daquilo que se olha, poder ser alguém que fica na memória, que eternamente nos queiremos bem, que saudosamente nos despeçamos afincadamente.