Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
terça-feira, 17 de junho de 2014
Sabedoria
Não há conhecimento que me faça perceber a dificuldade, não estar, não culpar, ser livre, não é culpa, é saber, que desde o verdadeiro começo é de minha culpa. Eu sempre soube, faz o que tens a fazer, com o instinto do animal que corre pelos campos sem olhar para trás, como o vento que se despede à chegada. Já não sei sentir-nos seguros, já não sei sentir, talvez não haja maneira de saber, mesmo com os olhos abertos, mesmo sem mentir, mesmo sem ver a parte de mim que nunca vi, a parte que mostro a ti, faço o que há a fazer, talvez nunca mais, talvez sempre, volto atrás e vejo te enquanto parto.
Por muita sabedoria, não há maior do que saber quando não há nada mais por descobrir.
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