Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nós os 2 ao avesso


"Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade, quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu choro para o mundo; quando não sabes o que queres,... esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir. Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz." Margarida Rebelo Pinto
in: http://viveassim.blogspot.com/

Eu és tu e tu sou eu. Percebes?

Crítica Literária


É necessário primeiro esclarecer, que nninguém sou para estabelecer críticas, muito menos literárias e principalmente de textos de autores que não conheço. Uma excepção se impôs após a audição atenta de um texto de 2 páginas que significou mais de 100 numa mensagem profunda, cortante.
Naquele curto espaço de tempo consegui ir a áfrica sem nunca ter saído de lisboa, senti o deserto e o verdadeiro nascer do sol. A visualização, conseguida magnificamente após uns excepcionais malabarismos sinestésicos.
Parecia uma seta apontada às dúvidas intrínsecas em todos os vis seres que somos.
Não conheço o autor mas agradeço-lhe o momento de reflexão que me proporcionou.
Mudar, viajar, ser, estar... Que desassossego descritivo acompanha, circunda, as linhas condutoras daquele texto.
Erradamente assumi que o autor seria Miguel Sousa Tavares pela beleza descritiva e pelo espaço cénico transposto para o papel (África), talvez por não o conhecer. Acredito que terá a sua própria escrita igual à daquele texto.

Parabéns e aguardo pela leitura de mais exemplares.

Aqui e Ali Há sempre talentos pouco ou mais ouvidos.

Regresso

Mas não sei por quanto tempo...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Está Bonito Está...


Um e-mail engraçado:

Instalem os idosos nas prisões e os infractores em lares.
Assim, os nossos idosos teriam acesso a um chuveiro, passeios,
medicamentos, exames odontológicos e médicos regulares.
Receberiam cadeiras de rodas, etc.
Receberiam dinheiro em vez de pagar o seu alojamento.
Teriam direito a vídeo vigilância contínua, que permite imediatamente
receber assistência depois de uma queda ou outra emergência.
Limpeza do quarto, pelo menos duas vezes por semana, roupas lavadas e
passadas regularmente.
Um guarda visita a cada 20 minutos e podem receber refeições
directamente no seu quarto.
Teriam um lugar especial para atender a família.
Teriam acesso a uma biblioteca, sala de ginástica, fisioterapia e
espiritual, bem como a piscina e até mesmo ensino gratuito.
Pijamas, sapatos, chinelos e assistência jurídica gratuita, mediante pedido.
Quarto, casa de banho e segurança para todos, com um pátio de
exercícios, rodeado por um belo jardim.
Cada idoso teria direito a um computador, rádio, televisão.
Teria um "conselho" para ouvir denúncias e, além disso, os guardas
respeitariam um código de conduta!




Agora vem o pensamento:


Politicamente é correcto dar condições de existência a todos, mesmo
aos reclusos.
Agora, o que não é admissível é a inversão dos valores em que se
assiste à defesa dos mais fortes contra o desleixo dos que não se
conseguem defender, como é o caso dos idosos e doentes.
Além do mais, é imoral que a sociedade se preocupe mais com aqueles
que a não respeitam, que a atacam a cada dia e que a subvertem.

Que tal se sentem os que passaram uma vida a trabalhar para receberem
umas migalhas em troca na sua velhice e sejam atacados directamente
por aqueles que têm de sustentas
Já todos sabíamos que a vida não é justa... mas não é necessário exagerar …