Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Lembra-te


Quando subires a rua que nos viu passar, amargurados e felizes, tristes e alegres, sós e acompnhados, lembra-te.
Quando a gratidão que de mim esperas se findar, lembra-te.
Quando a nossa companhia for a solidão, lembra-te.
Quando precisares de viver, quando precisares de mim em bafos de desespero, lembra-te.
Quando for dia de dar ou véspera de receber, lembra-te.
Quando o mundo for redondo e a evidência empírica de o ser, parecer com a realidade, lembra-te.
Quando o termino despertas das suas magras vestes de saudade, lembra-te.
Quando o dia chegar, lembra-te.

Lembra-te,

O mais importante de lembrar, é saber esquecer.