Voltamos ao tempo da infância onde o nosso doce olhar se cruzava e as nossas mãos, inocentes de pecado, se juntavam naqueles bancos pequeninos de madeira lívida. Os momentos que nos marcam, sem preço.
Não tens preço, e eu sei quem sou, sei que te posso deixar ir, lentamente, para longe da minha mão.
Que cavalos selvagens me levem para longe, para onde não residem espécies, para onde o mar beija a floresta e a beleza da vida renasce em cada pequeno momento de sofrimento.
Agora que decidiste mostrar mais, nada de saídas fáceis nem de labirintos com sinais de perigo, fazes me sina maior, mas mais amrgo, uma distância imprecisa de alguém que já não se é mais. Imagina o passo rápido dos cavalos embater na relva, levando em pequenos rastos, restos, de vida.
Cavalos Selvagens que me levam para longe, podem levar me ao infinito do universo, onde ar não existe, mas este banco deste jardim, estará sempre onde os meus olhos pousarem e onde a minha memória lutar.
Sei que sonho, por debaixo de tudo isto, estará sempre o mesmo banco de jardim, onde as nossas mãos se encontram sempre, não tenho tempo, a fé sofreu e lágrimas devem cair, vamos torna-los realidade agora, do que depois de existirmos.
Ad eternum, ad infinitum.