Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quarta-feira, 7 de março de 2018

Olhar

Quero te ver como só eu te vejo, nas palavras certas dos teus olhos, na solidão inerente ao teu sorriso, o outono dos teus cabelos, no sempre do momento ver pelo castanho dos teus olhos as cores todas do mundo. No toque, ter o universo inteiro, na sua imensidão, ficar quando nada nos prende, no sempre aqui que é só nosso.

As tuas mãos abertas e prontas, toque suave sem dor, palavra digna, amor.

A força nova que trazes quando perdi a força de saber chorar.

Quero permanecer, só porque existes. Aqui. Sempre.