O conhecimento é tão fraco, quando é que te verei outra vez?, o conhecimento é uma ínfima aprte do desconhecido, aquele tempo em que não sabemos em que volta estamos e por quantas mais continuaremos de mãos dadas à espera que o tempo último nos diga Não mais, quando é que te soltarei deste mundo?, o tempo e o conhecimento são espaços amigos de um mesmo corpo, uma sinérgica melodia entoada em roucos gestos de compaixão perante aqueles que não assumem a perenidade constante da sobrevivência, pagas-te alguma vez da memória?, muitas vezes penso que simplesmente não sei pensar e como sou fraco em sentir, sigo amargo pelo desdém continuo das calçadas do mundo, será que te lembras?, nessas calçadas sei que o vão espaço que me dita a altura nada mais é que a ilusão de um espaço vertical que se ocupa uma vez quando não se tem mais espaço onde respirar, onde ser livre...
Espero um dia descobrir a peça que falta, espero que todos os dias se descubra a peça que falta, enquanto no sempre faltarem peças, a razão deixo-a com deus, que aos homens só lhes cabe o espaço da memória na vã realidade, se existe ou não, agarra-me a mão, só ele não o saberá.