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Leva-me no comboio da madrugada pelas baladas tristes da infância, por luzes que não se apagam, por canções que inundam e por vozes que apagam.
Transporta-me pelo mar, pelos amigos, pelos ódios e pelas perdas.
Manda-me pela estrada certa, desamparado de alegria, desencantado de poesia.
Manda-me todos os sóis, apaga-me todas as luas, que ninguém ve os cantos de dor que só se sentem quando nos dói, ilumina a alma e rega o pranto do choro, inunda-me os olhos com faisca de lagrimas.
Cansaço pobre antes de nascer, cansaço povo de um povo amarrada pelo presentes e pelo passado.
Amigo, cansaço, antigo, serás tocado pela agonia, esmagado pela ironia em cada tarde de alegria e em cada laço de cansaço, esmagado...
Cansaço amigo, Cansaço cansado.
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