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Acordo todos os dias com a mesma alvorada espelhada no céu, um quanto incompleta por não ver rostos em reflexos, caricías de vento na minha face e um salto da varanda até ao infinito mundo que reside debaixo dos nossos pés.
E acabou aí, não há maneira nem forma de dizer quem sim,
Acreditas que por ti, ou por tua culpa, parti para longe dos outros, pergunta-te onde estavas
Acreditas que por ti, ou por tua culpa, nunca gritei às ondas a voz do meu tempo, pergunta-te porque te calaste,
Acreditas que por ti, ou por tua culpa, acreditei que uma só palavra bastava, pergunta-te onde ficaram as tuas mãos, ausentes de mim,
Sinto que tenho de me ir assim, sem dizer adeus, sinto que voltar atrás é pretérito,
Nem uma palavra mais, nem toques na face, uma única carícia na tua alma,
É que ela estará sempre um pouco na minha
Se alguma vez te perguntaste...,
perdoa-me por não te ter perguntado antes
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