Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Um jeito estúpido

Num bom café a meio de uma estrada não sei bem qual o seu caminho, uma boa tarde, não sei se era mesmo tarde, mas era mágoa, um jeito estúpido de falar, mas comum
Uma boa bica, cheia, intensa, volumosa,  com cheiro picante, inunda os pinheiros de uma nova vida, bebe-se lentamente, um jeito estúpido de saborear, mas comum
Uma boa frase, um poema solto pelo canto da boca, num trejeito torto de perder pontos e vírgulas, um jeito estúpido de amar, mas comum

Um momento, mesmo que lento, eterno, mesmo que fraco, guardado, mesmo que o último, para sempre,
Um jeito estúpido de recordar
Mas único para nunca esquecer

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