Olha nos espelho, sabes quem és, afinal no fim o que conta e o que sabemos de nos, de cada um e de todos, realmente tentei saber quem era, em cada frase, em cada verso, em cada corrente do mundo, realmente era fácil, parecia simples, olhar a janela e ver, mas quando a lucidez se priva de abstracto e de concreto e se conflui em si mesma, em conflitos inexistentes e és espaços vazios, tomamos o espelho quanto certo, por ser demais e ser tao pouco, e as frases que batem na mente, nao passam de sons vazios, nana nanana na nanaaaa, olha o vazio que sentes e a falta que fazes, tens de saber quem esta ao espelho para tentares conhecer quem o preenche. Por ser demais, por tentar pouco, por partirmos poucas portas e abrirmos poucas janelas ficamos tantas vezes a margem de nos mesmos, a distancia a que nos vemos nos espelhos e ao pouco que nos resta de carne.
Reciprocamente espero partir os espelhos do mundo, rasgar os livros que sobram e olhar para o mar. Se nao souber muito que saiba o bastante para encontrar novas formas de descobrir, nunca a margem, jamais ao longe, porque tudo, sempre tudo, e tao pouco para nos saciar.
Sem comentários:
Enviar um comentário