Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
domingo, 19 de dezembro de 2010
IR - Perspectiva de quem Não Vai
Ir e não ficar. Sentir e não ver. Somos mais nós onde nos sentimos próprios. Há quem vá para o meio da floresta sentir se um com o mundo. Há quem prefira olhar o mundo pelos olhos serenos de um mar que jaz descoberto e que ainda tem tanto por contar.
Somos o sítio onde nos sentimos.
Vamos sem olhar para trás e voltamos sem olhar para a frente.
Fica o termo lusitano, fica a saudade.
Ou para os elitistas culturais, fica a nostalgia do bem do sentimento temporariamente perdido.
Sejamos felizes onde vemos o rio passar com mais luz, ou mais trevas consoante os gostos.
Com ou sem alma, andemos descalços pelo chão áspero da Natureza.
É ali que me sinto em casa, ao lado daquela estátua contemplando a existência de uma fortaleza de maresia que nos protege de nós mesmos e dos outros.
A fortaleza da nossa existência bombardeada.
As sinestesias que nos tornam humanos.
Já tu decerto estás no campo, numa tenda, na apoteose dos teus iluminados sentimentos, contemplando o mundo pelos olhos de Caeiro, sentindo, cheirando, tacteando a existência alheia do Mundo. Numa tenda...
Boas Férias a Todos!
Até à próxima... Terei saudade, na minha terra, nostalgia na tua.
Até Sempre e Até Já!
Vendo o sol partir para terras onde a noite da cidade não chega...
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