Enquanto os param nos bancos, sentados no conforto do seu sofá, contentes com descontentamento do mundo, outros correm, sem significado, sem ideias nem ideais, sem querer exaltar os céus ou amaciar a terra, correm porque acham que assim estão vivos, ´+e sinal se que são Homens, seres vivos, um rasto da veia de um passado que não querem exaltar, são artéria de um povo que tem tudo a provar e já nada está provado, correm apenas pelo sonho, correm apenas pela vida, correm apenas pelo amor, correm porque correr é estar vivo, sem dores, sem cambrias, sem medos, sem sequer baixar a cabeça para contar os passos, não importam os sapatos, a roupa, quem corre connosco, desde que parar seja morrer, não importa se nos interpõem muros, correremos adentro deles, quebrando tijolos, despindo mágoas, quebrando preconceitos, quebrando maldizeres e povos ignorantes,
Eu corro contra a ternura, corro contra o snobismo, corro contra o povo, corro contra os ideias,
Corro com ideias, corro com pessoas, corro com alma e com saudade, com vento, pelo mar,
Corro porque a correr estamos vivos,
A correr celebramos a liberdade,
independentemente do que ela significa para nós.
Viva Portugal, Viva a Vida, e vivam os que não se sentam e os que não se contentam.
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ResponderEliminarE é de facto desse espírito que o povo mais carece. Viva a nossa pátria, viva a Portugal!
ResponderEliminarmais um excelente post, parabéns!