Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Não Vou Medir Palavras

Quem não percebe silêncios, não conhece as palavras que me revestem de sentido, quero perder as vistas das cidades, descobrir o prazer do campo, sentir as migalhas da natureza elucidar me os olhos de mistérios naturais, ver as mudanças do tempo, sentir as estações no caminho, perder o fim, esquecer o começo, aplausos do mar à solidão dos homens, o afecto de um beijo sem o pecado da cidade, nem carros a andar, nem exaltações demais nos nossos olhos, o frio de estarmos onde há muito não nos sentimos, criar o mundo que eu prometi a mim mesmo, não adianta ignorar o mar,
Não vou medir palavras,
Quando este dia acontecer,
Não vou medir palavras,
não conseguirei esquecer

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