Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Toque de Midas
Entre as mãos se cria a distância e entre as palavras o silêncio, o não saber estar sem te poder olhar instala-se e o corpo ganha o formigueiro que se arrasta pelas pernas e nos sai pela boca sobre a forma de nada, vazio, parvoíces ou meros sons, nada faz sentido e tudo parece errado, vazio, não podes parar o tempo, podes tentar mas sabes que não vais conseguir, podes me tentar parar, mas o mundo roda, eu ando, o tempo passa, as mãos apartam-se, estamos perdidos no som dos tambores, ao som das tribos, sabendo que nada nos para, nem a voz dos Homens, nem o som dos pássaros, o movimento eterno do sol irá dizer que o Toque de Midas, aquele que transforma tudo em ouro poderá estar à distância de nada, Nunca saberemos, assim é o segredo do mundo, a alegria de sabermos sem nunca tentarmos ou a alegria de tentarmos sem nunca sabermos.
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