Ao alto o som das preces, em coro, em uníssono, um tanto de cor que transparece pelos vitrais e os inunda de uma tez escarlate, semblante triste, e olhos no chão, alguns, aqueles que se ajoelham, largam uma pequena lagrima no regaço do povo, um pouco de sal à terra que outrora alguém edificou.
O pouco que se percebe é que não somos nada, pequenos restos do tempo, pequenos vasos ao sabor do vento, uma gota perdida no oceano, um pássaro entre tantos outros iguais.
A forca da voz não alcança o céu e poucos são os terrenos que a ouvem.
À nossa condição nos queda perder os lábios na voz e os olhos no vento, esperando algum dia ver além daquilo que se olha, poder ser alguém que fica na memória, que eternamente nos queiremos bem, que saudosamente nos despeçamos afincadamente.
Gosto sempre de te voltar a ler....sinto-me no meu Lar. Beijinhos com saudades dos tempos que ainda somos
ResponderEliminarMariana