Toda a ação dirigida e o alvo ininterrupto da vida humana, o circunflexo imperfeito da sua atuação crente e descrente, de todos aquilo que conhecem na despedida os restos preciosos do tempo. A ausência traz em si o sabor amargo da esperança, as esporas intermináveis da nostalgia, Não saber que há maneiras de não sentir, ninguém sabe, tenho os olhos abertos para as estrelas e mesmo assim não vejo o norte, O caminho é aquele que vejo contigo. Talvez nunca mais. Talvez para sempre. O talvez dos fracos indecisos. Fumo. A pequena chama que se consome a si própria, inalo, respiro, estou vivo, não sinto, tremo, Volta e vê me como quiseres.
E vai e vem, e troca e corre e o céu sabe que tudo vale, não importa como, não importa quem, as palavras são pequenas para a prosa dos corpos, o mundo esta louco, as pessoas não sabem, as pessoas só sentem, não há grandes vitórias mas épicas quedas, do império so o resto moribundo dos livros de memórias e dos cadáveres apodrecidos numa jaula qualquer humanistica. O mundo vai mau, o céu não se ergue, o fumo não para e tudo vale para valer por tudo. No meio disto, saímos pelas pontas que o nosso caminho já se faz pelos nossos pés.
Uma noite, no escuro, quando o mundo estiver frio irei encontrar te numa esquina qualquer, com o brilho qualquer, sem ideia talvez, contigo, saberei aí que não há nada mais além, so o fim do mundo no infinito do tempo.
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