Fica a saber que a verdade não é universal, verás pessoas a ir, pessoas que não querias a ficar, quem te deixe na ponte, ou a atravesse contigo, acede ao que podes, não sejas claro nem demasiado obtuso, a luz vai-se percorrendo e um dia fará sentido, porque quando for demasiado tarde e souberes do teu lugar, que será de ti e do teu universo?
Dentro das pequenas vidas das grandes ideias, levas com a bagagem do passado e as lágrimas de hoje, deixas cair os segredos e esperas por melhores dias, deixas a melancolia e gritas, fazes um caminho e deixas-te ir, percorres estradas e não apagues rastos, quando deixar a tua guarda e desmontares o teu castelo, um dia fará sentido, saberás de ti e do teu universo?
Não controlas, não fazes, deixa o cosmos lá longe e mexe-te, fica no teu lado da estrada e anda como um louco, corre sem destino, deixa-te ser o vento e o caminho, o viajante e o pária, sozinho ou com quem quiseres, o caminho é teu, o universo é nosso,
Quando estiveres longe, sem alma, terás o teu universo.
Será isso que pretendes?
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