Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Incompleto

Queres concordar comigo, sozinhos aqui, nem tudo o que queremos é tudo o que precisamos?, Sabes que me quero perder na paisagem sem fim, numa melodia triste que um dia tu possas compor sem eu saber, perder-me-ia em cada tecla do piano, desenhando cada símbolo nas linhas direitas em que me desconstróis. Finalmente acredito, ter o peso nas costas do som, saber que precisamos de ser tentados a mais, tentados a perder pequenos pedaços de nós, criando espaço para outros novos se seguirem, construindo em nós mesmos novos sons, novas ultrajantes realidades, novos recomeços seguidos de eternos fins.
Não é tarde para te sentires incompleto, para desejares o mundo e lutares pelo teu, não há dinastia que resista à estabilidade nem subsista sem mudança, a realidade é uma mera modificação constrangida ao sonho dos homens que a fazem, incompletos, inconsiderados, inconsistentes, curiosos... terreno fértil sem fim em pessoas que se findam sem terminar

1 comentário:

  1. Some of the greatest moments in life come from moments that are incomplete.
    Adorei o post, bjs! :)

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