Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Vamos e Ver

Vamos fugir para ver o mundo, longe, encharcarmos os nossos olhos com as planícies, desafiamo-los com as montanhas, crescer no abraço que fazemos às pequenas flores que timidamente crescem entre os rochedos, beijar com o corpo imenso os rios e as cascatas que nos lavam a alma. Gritar o barulho da água a chegar à mãe natureza. E o silêncio é quieto, é dificil de respirar com tanta liberdade no ar, com tantos sonhos no corpo e planicies na mente.

Vamos embora e ver o mundo, como crianças felizes que experimentam o primeiro gelado, sentem a primeira neve nos rostos rosados, a primeira onde, a descoberta da primeira vez do mundo, a esperança de termos o nosso próprio, individual. intransmissivel big bang e fazermos dele o nosso mundo, e crescer, o nosso mundo, e acreditar, no nosso mundo.

Vou embora e criar o meu pequeno mundo, só meu, tão nosso.

Até lá...


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