O nosso país é uma casa, uma vivenda em banda, ao fundo de um condomínio privado. Temos acesso à piscina, mas não gostamos de nadar. Temos uma vista linda mas olhar é cansativo.
Vivem lá 4 individuos e uma praga de baratas.
Esse bonito casal de 3 homens vive uma bonita fantasia. Casamento próspero desde há 6 anos, passam agora por um período conturbado na relação.
José Pinto de Sousa, Sócrates para os condóminos foi de férias. Anibal Cavaco Silva, Regressado Silva para os frequentadores da casa, está amuado no sótão e diz que não sai. De vez em quando vai à sala e fala para as baratas. Loucos, dizem alguns.
Ficou em casa, além do Cavaco, o Fernando Teixeira dos Santos e Luís F. M. Amado.
Teixeira afirma que não consegue pagar o condomínio e que, se calhar, vai ter de pedir dinheiro aos vizinhos, ou mesmo fugir de casa à rebeldia (com o apoio de muitas baratas). Amado diz que vai sair de casa para que entre alguém que consiga novas baratas na administração, reiterando que devemos pedir dinheiro emprestado ou deixar de pagar o condomínio.
Como ficarão os outros condóminos quando lá do fundo, da vivenda pequena e rústica se alevantam vozes ignorantes na ausência do chefe de família.
Qual era o espanto de Sócrates que, de visita ao condomínio asiático, ouve isto? Concorda simplesmente.
Caimos na desgraça! Lá por não usarmos a piscina não quer dizer que não paguemos o condomínio...
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