Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Reis em todos nós - Crónica Miguel Esteves Cardoso

Uma amiga enviou-me este link : http://naquelahora.blogspot.com/2005/09/elogio-ao-amor-miguel-esteves-cardoso.html
Aconselho um leitura rápida.

Este texto prova que somos todos Ricardos Reis, uns assumidos e outros não.
Será melhor preocupar-nos com a mera existência de um conceito abstracto que interliga 2 personagens; ou desenlaçar as mãos antes de a preocupação aparecer?

Lídia, ignoramos. Somos estrangeiros
Onde que quer que estejamos.
Lídia, ignoramos. Somos estrangeiros
Onde quer que moremos, Tudo é alheio
Nem fala língua nossa.
Façamos de nós mesmos o retiro
Onde esconder-nos, tímidos do insulto
Do tumulto do mundo.
Que quer o amor mais que não ser dos outros?
Como um segredo dito nos mistérios,
Seja sacro por nosso


Não quero, Cloe, teu amor, que oprime
Porque me exige amor. Quero ser livre.

A 'sperança é um dever do sentimento.

Ricardo Reis

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