Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mesmo sem destino

O tempo esta negro comp breu. A Minha decisão esta tomada, se errada e porque certa me parece. Se disser ao mundo que nunca se diz o suficiente porque nas palavras pouco vai da alma humana.

Entre desistir e criar caminhos, que faca os últimos até ao fim dos dias, mesmo que estes me levem a parte alguma, de sítio incerto

Posso ter de voar em círculos, cair de costas com a sensação da gravidade em cada grama de alma, fétida, já podre, de nao conseguir mais ir onde nao se vai. Se vai durar, nao sei, até ao dia que me faltem palavras, ou que diga demais por ouvir de menos, tantos ses e nada daqui levamos.

Mesmo que seja uma perda, ganho eu na magia recôndita de ver expresso em pequenos termos, em vagas oscilações de memórias, ver construído um mundo que nao este, em que chuva cai vazia, em que a nao podemos sentir.

Nao se desiste de batalhas, mesmo em tempos de paz.

Se me levar a lado nenhum, e aí que serei feliz parar criar o espaço onde o tempo se faca meu, so meu, eterno, cheio, útil... A cada estrada o seu viajante, a cada viagem a alma.

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