Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sorrir Sem Sentido

O sorriso é sem sentido e não por isso menos útil, não é por si menos genuíno. Se sobrasse em instâncias metafísicas o que de genuíno se pauta num sorriso sem sentido, subjaria na imensidão do conhecimento o bom-senso básico da idiotice, da ausência absurda de razão nas pequenas maravilhas mundanas. Não existe força física ou teoria biológica que alicerce a magnificência do movimento muscular involuntário  seguido de um brilho estrelar nos olhos, não são estrelas, sei, mas luzem de tal forma que é como se de estrelas se tratasse.
Não são bichos que nos invadem o cérebro e muitos menos a inteligência fugaz do momento, simplesmente nutre-se um desejo de sorrir, sem sentido, sem razão, sem causa, porque dos sorrisos mais puros nascem pequenos rastos de felicidade.

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