Aqui diz-se quando ninguém deixa. Aqui manda-se vir sem os gajos ricos deixarem. Aqui fala-se... E fala-se... Por ser isso que nos mantém vivos
Balelas (ou não) da Rua
Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Fatos escuros escondem gente oculta, mascarada, que caminham sem saber por onde caminhar, desafiando a racionalidade com o esquecimento. Não estou pronto para este jogo, não estou pronto para subir, nem para ver um tempo mais alto que este.
A neve para-me e não estou preparado para sorrir, nem para falar do meu coração, não estou pronto para ficar, não estou pronto para partir.
A noite vem de novo, como sempre, atiçando as memórias enquanto se afundam lentamente nas areias movediças do presente inoculando as margens nubladas dos olhos que já te custam a ver, longe, não fica luz suficiente para te ver, já não sei se brilhas nas noites que tremem. As memórias afundam-se e eu não estou pronto para sorrir.
Os teus passos ficam para trás, a tua lua fica mais longe, os meus sentidos perdem-se, não sabem onde parar, não sabem onde ficar, há um desejo macabro de morder, uma noite só para matar, e uma eternidade imensa para te sentir.
Mas,
Não estou pronto para desistir,
Não estou pronto para ficar,
Não estou pronto para partir.
Não estou pronto para atiçar os cães à tua alma.
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