Que somos nós senão um bando individual de "eus" perdidos uns, emancipados outros? Somos bandos de nós próprios. E, pela ordem natural das coisas, inserimono-nos num bando a que nos assemelhamos, por bando leia-se grupo, mas o emprego da primeira sublinha a importância do bando.
O Bando é um grupo de pessoas que se revêem umas nas outras e que lutam para um determinado fim. Somos mais que um num bando? Claro. Somos o nosso bando individual, o eu, inserinos, integrados com os nossos amigos comunhando num bando maior.
A sociedade é o nosso bando último e para o qual devemos lutar. São os bandos que mandam, infelizmente o nosso bando mandante é um bando de corvos negros perdidos na imensidão da areia da praia da Poça.
É mau andar é bando? Não. É excelente! Se temos um bando é porque existe um grupo de apoio, é porque existe amizade, integridade e fraternidade (na generalidade dos casos).
Seremos mais que o bando que integramos? Com certeza que sim. É a individualidade de cada bando (EU) que torna o céu azul.
Construamos, assim, o nosso bando e que um dia esse bando possa substituir o bando dos corvos negros.
[O mundo observado é apenas uma aparência; na realidade, nem sequer existe. A filosofia dos Vedas tentou ilustrar este seu dogma fundamental através de várias metáforas. de Erwin Schrödinger - Nobel da Física] Acrescento, esta é apenas mais uma que não deve ser levada a sério (no sentido MAU da palavra)
São os nossos bandos que tornam o seu azul!
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