Balelas (ou não) da Rua

Nem tanto ao Mar, nem tanto à Terra

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Divagar - Razão e Emoção I



A pedido de muitos leitores, até agora 2, apresento-vos uma ligeira divagação acerca de qualquer coisa...
Apetecer-vos o mundo concentrado num grão de areia, é areia de mais para a camioneta de qualquer um. Mas sentir. Ser e sentir. A essência da vida é sentir e ser com base no que sentimos. Porque sentir é ótimo, é o sinal de viver. Quer seja bom, ou mau, sentir a base de contacto do eu com a realidade perene que o rodeia.
Estupidez sádia...
Sentir é uma espiral descendente daquelas espécies tediosas denominadas sentimentos. Sentir algo bom só nos levará a sentir algo mau num futuro próximo.
A emoção é o elo mais fraco do homem.
Aquele que se conseguir guiar só pela razão é um deus no meio de mortais.
Admito a beleza de escrever com emoção, mas é para isso que a escrita serve: para expor algo de nós que ocultamos e suscitar algo no outro.
Deixar transparecer ou simplesmente não ignorar as emoções é algo que nos leva à nulidade de ser. Só somos se não sentirmos.

Pensem acerca da divagação pouco bonita e contorversa acima explicitada.

"A razão ou o juízo é a única coisa que nos faz homens e nos distingue dos animais." (René Descartes)
"Afasta-te de todas as impressões dos sentidos e da imaginação, e crê apenas na tua razão." (René Descartes)


"Apenas desejo a tranquilidade e o descanso" (idem)


"A razão manda em nós muito mais imperiosamente do que um senhor; é que, desobedecendo a um, é-se infeliz, desobedecendo a outro, é-se tolo."
(Blaise Pascal)

"A razão é um monarca condenado a lutar continuamente contra as paixões sublevadas." (Jaime Balmes)


Em relação á imagem, quem levou que tenha a simpatia de não trazer de volta...

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