Não há conversa, não há desprezo nem distância, ódio, ira; não há mundo que substitua ver a manhã erguer-se no mar. O sol subir pelo mar com a força de mil almas e o combustível de mil corpos, ergue-se até ao fim do mundo, e não cai.
Nós somos meros passageiros, visitantes, deambulante que torridamente manifestam a sua existência pelo sentir, sentir o sol nas nossas faces, o mar nos nossos pés e a areia na nossa existência. E sozinhos nunca estivemos tão bem acompanhados. E bem acompanhados, nunca nos sentimos tão sozinhos. É o mar, é a sede de sal do nosso sangue esvaziando-se em pequenas largas tiras de rastos.
Basta uma rocha e o mundo à nossa frente para esquecermos o mundo que temos.
Basta o mundo que temos para lembrar aquilo que nos falta.
Falta sangue, suor e lágrimas, ou estão em excesso.
Faltas...
Como eu falto a existência do mar... as suas ondas que nem gestos alheios, o seu cheiro, o seu toque escaldantemente gelado, o seu sabor salgado, a sua cor de tez pálida e o seu som grave e estonteante.
Para que serve escrever isto aqui? Para nada. Nem sei o que escrevi, nem li, nem volto atrás. Se estão erros ninguém os apague porque eu quero recordá-los todos, se estão falsidades, mirem o mundo e depois concluam
A maior mentira é a existência da verdade
"E sozinhos nunca estivemos tão bem acompanhados. E bem acompanhados, nunca nos sentimos tão sozinhos." - Beautiful ***
ResponderEliminartão teu...que arde a ler
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